Gêneros textuais.
Nesta matérial temos como objetivo
caracterizar os gêneros textuais, estudar suas estruturas, discutir os
critérias de avaliação de um texto, seus conteudos e suas representações.
Lingua, Linguagem e Fala.
A
linguagem é inerente a nós, visamos sempre expressar nossos sentimentos,
manifestar nossas opniões, trocar informações entre diferentes culturas, dentre
outros procedimentos. Quando falamos em Lingua, Linguagem e Fala é comum
não saber ou não diferenciar os usos corretos de cada elento, porém há um
significado diferente para cada um deles. A Lingua é um código associado na e
pela a sociedade, em outras palavras, é o nosso idioma, o Português, o Inglês,
o Espanhol e entre outros, todos são códigos, palavras utilizadas por um grupo
de indivíduos. A Linguagem nada mais é que toda e qualquer forma de expressão, tudo
o que usamos para comunicação, podendo ser verbal ou não-verbal, sendo
respectivamente o uso de palavras para se comunicar e o uso de gestos
corporais, sinais, gestos faciais e etc. A Fala é a aplicação individual da
Lingua, resultando em diversas formas de utilização desta, visto que por ser
individual leva-se em consideração as emoções de quem fala, o contexto, o
ambiente sociocultural, sua personalidade, o uso coloquial ou formal da fala
dentre outros fatores.
Tipologias Textuais.
A tipologia textual nada mais é do que a forma como apresentamos um
texto, não devendo ser confundida com gêneros textuais. Quando escrevemos ou
lemos um texto ele pode estar em cinco sequencias textuais, o que quer dizer
que o texto pode se apresentar narrativo, argumentativo, expositivo, descritivo
e injuntivo, e dentro destas sequencias aparecem os gêneros textuais.
Apresentando a tipologia textual mais a fundo temos as seguintes
classificações:
a) Narrativo: É um texto com personagens, onde um narrador (participanteou não da historia) conta um fato ou um fenomeno que ocorreu em determinado lugar.
a) Narrativo: É um texto com personagens, onde um narrador (participanteou não da historia) conta um fato ou um fenomeno que ocorreu em determinado lugar.
b) Argumentativo: Quando usamos de argumentos para nos pocisionarmos
contra ou a favor de uma ideia.
c) Descritivo: Quando descrevemos caracteristicas, qualidades, eletentos
e tudo o que constitue seres vivos, pessoas, objetos e até mesmo plantas.
d) Injuntivo: Quando o enunciado incita a ação, sempre usando verbos no
imperativo, como dando uma ordem e etc.
e) Expositivo: É um texto em que se expõe ideia, argumentos e fatos sobre
um determinado assunto.
Gêneros Textuais.
“Gênero textual é a expressão que utilizamos ao nos referirmos aos
textos formalizados que encontramos no cotidiano e que apresentam
características sociais e comunicativas definidas por conteúdos, propriedades
funcionais, estilo e composição específicos (Marcuschi, 2005).”
Cada gênero textual possua
sua própria caracteristica, sua maneira de se apresentar dentro das tipologias
textuais, tento seu estilo único que o faz diferenciado. Temos como exemplos:
a)
Carta: Um texto escrito de forma formal para
o leitor, usualmente contendo uma sequencia argumentativa.
b)
Notícia: Usando caracteristicas narrativas
para informar sobre um fato ou acontecimento envolvendo uma ou várias
personagens.
c)
Poema: Texto estruturado em versos e
estrofes em que se utiliza usualmente de elementos descritivos.
d)
Receita: Um bom exemplo de texto injuntivo é
a receita, onde usa-se sempre verbos no imperativo, dando uma ordem de como
preparar e formular uma comida ou leitor.
e)
Reportagem: Usa de elementos expositivos
para levar ao leitor fatos e acontecimentos.
Função Metalinguágem.
A Metalinguagém conciste em
utilizar um código para explicar e/ou falar de outro código, ou seja, uma
poesia falando de poesia, escrever sobre o ato de escrever, em suma é usar a
lingua para falar da lingua. Gramáticas e Dicionários são bons exemplos de
metalinguágem.
O seguinte poema de João Cabral de Melo Neto também é um ótimo exemplo de como ocorre a metalinguágem:
Poema de desintoxicação
Em densas noites
com medo de tudo:
de um anjo que é cego
de um anjo que é mudo.
com medo de tudo:
de um anjo que é cego
de um anjo que é mudo.
Raízes de árvores
enlaçam-me os sonhos
no ar sem aves
vagando tristonhos.
enlaçam-me os sonhos
no ar sem aves
vagando tristonhos.
Eu penso o poema
da face sonhada,
metade de flor
metade apagada.
da face sonhada,
metade de flor
metade apagada.
O poema inquieta
o papel e a sala.
Ante a face sonhada
o vazio se cala.
o papel e a sala.
Ante a face sonhada
o vazio se cala.
Ó face sonhada
de um silêncio de lua,
na noite da lâmpada
pressinto a tua.
de um silêncio de lua,
na noite da lâmpada
pressinto a tua.
Ó nascidas manhãs
que uma fada vai rindo,
sou o vulto longínquo
de um homem dormindo.
que uma fada vai rindo,
sou o vulto longínquo
de um homem dormindo.
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