sexta-feira, 6 de junho de 2014

Gêneros Textuais

                                 Gêneros textuais.


Nesta matérial temos como objetivo caracterizar os gêneros textuais, estudar suas estruturas, discutir os critérias de avaliação de um texto, seus conteudos e suas representações.

Lingua, Linguagem e Fala.


A linguagem é inerente a nós, visamos sempre expressar nossos sentimentos, manifestar nossas opniões, trocar informações entre diferentes culturas, dentre outros procedimentos. Quando falamos em Lingua, Linguagem e Fala é comum não saber ou não diferenciar os usos corretos de cada elento, porém há um significado diferente para cada um deles. A Lingua é um código associado na e pela a sociedade, em outras palavras, é o nosso idioma, o Português, o Inglês, o Espanhol e entre outros, todos são códigos, palavras utilizadas por um grupo de indivíduos. A Linguagem nada mais é que toda e qualquer forma de expressão, tudo o que usamos para comunicação, podendo ser verbal ou não-verbal, sendo respectivamente o uso de palavras para se comunicar e o uso de gestos corporais, sinais, gestos faciais e etc. A Fala é a aplicação individual da Lingua, resultando em diversas formas de utilização desta, visto que por ser individual leva-se em consideração as emoções de quem fala, o contexto, o ambiente sociocultural, sua personalidade, o uso coloquial ou formal da fala dentre outros fatores.

 Tipologias Textuais.


A tipologia textual nada mais é do que a forma como apresentamos um texto, não devendo ser confundida com gêneros textuais. Quando escrevemos ou lemos um texto ele pode estar em cinco sequencias textuais, o que quer dizer que o texto pode se apresentar narrativo, argumentativo, expositivo, descritivo e injuntivo, e dentro destas sequencias aparecem os gêneros textuais.
Apresentando a tipologia textual mais a fundo temos as seguintes classificações:

a) Narrativo: É um texto com personagens, onde um narrador (participanteou não da historia) conta um fato ou um fenomeno que ocorreu em determinado lugar.

b) Argumentativo: Quando usamos de argumentos para nos pocisionarmos contra ou a favor de uma ideia.

c) Descritivo: Quando descrevemos caracteristicas, qualidades, eletentos e tudo o que constitue seres vivos, pessoas, objetos e até mesmo plantas.

d) Injuntivo: Quando o enunciado incita a ação, sempre usando verbos no imperativo, como dando uma ordem e etc.

e) Expositivo: É um texto em que se expõe ideia, argumentos e fatos sobre um determinado assunto.

Gêneros Textuais.


Gênero textual é a expressão que utilizamos ao nos referirmos aos textos formalizados que encontramos no cotidiano e que apresentam características sociais e comunicativas definidas por conteúdos, propriedades funcionais, estilo e composição específicos (Marcuschi, 2005).”

Cada gênero textual possua sua própria caracteristica, sua maneira de se apresentar dentro das tipologias textuais, tento seu estilo único que o faz diferenciado. Temos como exemplos:

a)    Carta: Um texto escrito de forma formal para o leitor, usualmente contendo uma sequencia argumentativa.
b)   Notícia: Usando caracteristicas narrativas para informar sobre um fato ou acontecimento envolvendo uma ou várias personagens.
c)    Poema: Texto estruturado em versos e estrofes em que se utiliza usualmente de elementos descritivos.
d)   Receita: Um bom exemplo de texto injuntivo é a receita, onde usa-se sempre verbos no imperativo, dando uma ordem de como preparar e formular uma comida ou leitor.
e)    Reportagem: Usa de elementos expositivos para levar ao leitor fatos e acontecimentos.

Função Metalinguágem.


A Metalinguagém conciste em utilizar um código para explicar e/ou falar de outro código, ou seja, uma poesia falando de poesia, escrever sobre o ato de escrever, em suma é usar a lingua para falar da lingua. Gramáticas e Dicionários são bons exemplos de metalinguágem.

O seguinte poema de João Cabral de Melo Neto também é um ótimo exemplo de como ocorre a metalinguágem:

                                         Poema de desintoxicação   

Em densas noites
com medo de tudo:
de um anjo que é cego
de um anjo que é mudo.
Raízes de árvores
enlaçam-me os sonhos
no ar sem aves
vagando tristonhos.
Eu penso o poema
da face sonhada,
metade de flor
metade apagada.
O poema inquieta
o papel e a sala.
Ante a face sonhada
o vazio se cala.
Ó face sonhada
de um silêncio de lua,
na noite da lâmpada
pressinto a tua.
Ó nascidas manhãs
que uma fada vai rindo,
sou o vulto longínquo
de um homem dormindo.


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