quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Morfossintaxe Aplicada na Língua Portuguesa


“Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas 
transformam o mundo” – Paulo Freire.







Neste trabalho, falaremos sobre os estudos de Morfossintaxe Aplicada da Língua Portuguesa desenvolvidos e aprendidos em sala de aula, com a Professora Orientadora Ms. Ilka Teixeira, com base, inteiramente, no livro “Prática de Morfossintaxe: Como e por que aprender análise (morfo) sintática” da autora Inez Sautchuck. 
Nas aulas do terceiro semestre, começamos a utilizar este material de trabalho para os estudos em sala de aula e em casa. Vimos os capítulos um, dois e três. Já neste semestre, o quarto, vimos os capítulos quatro, cinco e seis. Para finalizar o semestre, analisaremos toda a teoria e prática que aprendemos e a seguir encontra-se um resumo do que foi aprendido, segundo o material de estudos, o livro de Inez Sautchuck.

I.                     ESTUDO DOS TERMOS DA ORAÇÃO (PERÍODO SIMPLES)

Os enunciados de um texto podem ser organizados sob a forma de: Período
simples ou composto, relação de sintática entre suas orações tanto de uma
simples superposição ou com variados tipos de dependência, denominados de
coordenação ou subordinação. Nas relações sintáticas ocorridas nos períodos
simples há orações sem sujeito, mas nunca orações sem predicado (sintagma
verbal). Para se descobrir o sujeito, temos que perguntar “quem”? Ou “O quê”? Para o verbo da oração. Não da mesma forma se diz do sujeito. Há inúmeros casos de orações sem sujeito, portanto não é um termo de tamanha funcionalidade.
Da mesma forma há quem diga que sujeito é aquele que pratica a ação
expressa pelo verbo, o que muitas vezes dificulta o entendimento geral da
frase. O padrão sintático de construção: SVC, isto é, S= sujeito, V= verbo, e C= complemento.
Para isso, é preciso examinar as características e as diversas possibilidades de
manifestação do termo oracional que corresponde à posição S, ou seja, a posição do sujeito da oração.

II.                    Estudo do Sujeito da Oração

A característica morfossintática definitiva do sujeito da oração é a de ser
sempre de natureza substantiva, representado por um sintagma nominal, e,
depois, a de ocupar preferencialmente a primeira posição do SVC. Assim, em
qualquer tipo de enunciado, podemos lançar mão dessa dupla característica e
propor um método prático de identificação do sujeito das orações: todo termo
da oração (não preposicionado) que puder ser substituído por um pronome reto
(ele [s], ela [s]) será sujeito. A resposta, geralmente afirmativa, nos indicará o sujeito, ficando os termos da oração automaticamente na ordem SVC.

Nesse método prático, devem ocorrer algumas condições constantes:
  •  Todo termo não substituído deve sempre ser repetido na resposta, isto é, as respostas devem ser sempre completas;
  •  O pronome reto concorda, em gênero e/ou número, com o núcleo do sujeito (na verdade, com o núcleo do sintagma nominal);
  • Se todo sujeito expresso na oração é sempre representado por um sintagma nominal, obviamente nenhum sintagma preposicionado poderá ser sujeito;
  • O sujeito da oração é sempre representado por um sintagma autônomo.


O sujeito, quando explícito na oração, tem de ser necessariamente um sintagma nominal:

  • Com determinante + núcleo substantivo;
  • Representado por palavra substantivada;
  • Representado por pronome substantivo;
  • Expandido a partir do núcleo substantivo e acompanhado por seus determinantes e/ou modificadores.


É comum classificar o sujeito da oração como simples, composto, oculto (ou elíptico), indeterminado ou inexistente (ou oração sem sujeito).
No caso do sujeito simples (SS) ocorrerá quando for possível trocar um
sintagma nominal (com um só núcleo substantivo) por um só pronome reto.
Nesse caso, o verbo da oração fica necessariamente apenas em 3ª pessoa do plural ou do singular, acompanhado do pronome se.

Seguindo este método, nesses casos, poderiam ser acrescentadas ao verbo da
oração duas ou três variações de um pronome reto de 3ª pessoa, ou seja, ele (s), ela (s), você (s).No método prático, é o caso de orações em que não se substitui nenhum sintagma nominal da oração por pronome reto e nem se acrescenta qualquer pronome à oração.

A função gramatical (sintática) do sujeito da oração, quando expresso por meio
de um sintagma nominal ou omitido na forma oculta ou indeterminada, é útil e
necessária para desempenhar papéis comunicativo-textuais muito importantes.
Esse tipo de análise é realizado sempre a partir da fórmula S + V (salvos os
casos em que a oração já apresenta a posição do sujeito vazia). Nos
casos de orações sem sujeito, basta observar isoladamente o comportamento
semântico do verbo.
Há verbos, em português, que são meramente copulativos, isto é, servem
apenas para estabelecer uma ligação entre o sujeito e outro termo da oração.
Esvaziados de sentido, comportam-se na oração como meros conectores.

Para serem de ligação, os verbos devem preencher os seguintes requisitos:
 Não ter carga semântica representativa do mundo extralinguístico;
 Não apresentar sentido completo, mesmo “somados” ao seu sujeito;
 Ser acompanhados, sempre, na posição C, por um complemento predicativo do sujeito (termo sintático de natureza adjetiva)

Um verbo significativo, por sua vez, detém toda uma carga semântica representativa “do mundo a nossa volta” e, diferentemente dos copulativos – ou não significativos –, não é vazio de significado.

III.                  Complemento Nominal

Por constituir um sintagma interno a outro sintagma, mas ao mesmo tempo, ser
um termo sintático obrigatório, à semelhança dos complementos verbais de
verbos transitivos, o complemento nominal (CN) merece ser descrito em item à
parte.

III.I. Observação da Concordância Sujeito/Predicado

Os defeitos de concordância mais frequentes ocorrem pela falta de identificação ou confirmação de uma estrutura sujeito/verbo/predicado no enunciado.

Sujeito é o termo da oração que serve como suporte para afirmar algo através
do predicado.
Predicado é o termo da oração que através de um verbo acrescenta afirmação
sobre o sujeito.
Morfema – Palavra – Sintagma – Oração (período) = Texto.
Período composto é formado por duas ou mais orações.
Duas orações são coordenadas quando tem um mesmo período.
Orações coordenadas sindéticas alternativas: ou...quer, seja... seja.

III.II. Orações Subordinadas Substantivas, Adjetivas e Adverbiais

Orações subordinadas levam esse nome por haver uma dependência sintática
(além da semântica), isso significa que podem exercer funções sintáticas peculiares ao tipo de sintagma que estão representando no período composto.
As orações subordinadas substantivas são aquelas que possuem a mesma função que um substantivo na estrutura sintática da frase.
Podemos ter uma oração subordinada de 6 tipos:
A subjetiva que ocupa a função de sujeito;
(Verbo de ligação + predicativo + oração subordinada substantiva subjetiva).
A Predicativa que ocupa a função do predicativo do sujeito.
(Sujeito + verbo de ligação + oração subordinada substantiva predicativa).
(Sujeito + verbo transitivo direto + oração subordinada substantiva objetiva direta).
A Objetiva indireta que ocupa a função do objeto indireto.
(Sujeito + verbo transitivo indireto + oração subordinada substantiva objetiva
indireta).
A Completiva nominal que ocupa a função de um complemento nominal.
(Sujeito + verbo transitivo direto + objeto direto + oração subordinada substantiva completiva nominal).
(Sujeito + verbo transitivo direto+ objeto direto+ oração subordinada
substantiva apositiva).
Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a função de um
adjetivo na oração principal.
(Sujeito + verbo de ligação + predicativo + oração subordinada adjetiva restritiva).
(Sujeito + oração subordinada adjetiva explicativa + verbo transitivo direto indireto + objeto direto + objeto indireto).
Orações subordinadas adverbiais temos 9 tipos de orações que ocupam a
função de um adjunto adverbial.
Consecutiva, que é a consequência da oração principal.
Final, que indica finalidade para que aconteça a oração principal.
Proporcional, que indica proporção.
Temporal, que localiza a oração principal em um determinado tempo.

III. II. Paralelismo sintático

O paralelismo sintático trata-se de um mecanismo de construção de enunciado
que permite não só melhorar a clareza da expressão escrita, como também
acrescentar a ela um toque de pura elegância estilística.
Paralelismo se trata de uma sequência de expressões com estrutura idêntica,
ocorre o paralelismo sintático quando a estrutura de termos coordenados entre
si é idêntica. Sendo assim o paralelismo se trata de uma frase bem organizada,
coerente e que seu sentido seja notado.


Para quem quiser aprofundar os conhecimentos ou ter acesso à exemplos, acesse o link abaixo e faça o download :

Trabalho completo Morfossintaxe


Grupo: Ana Flávia, Edejane, Leticia e Mainá 

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