“Educação não transforma o mundo. Educação muda pessoas. Pessoas
transformam o mundo” – Paulo Freire.
Neste trabalho, falaremos sobre os estudos de Morfossintaxe Aplicada da Língua Portuguesa desenvolvidos e aprendidos em sala de aula, com a Professora Orientadora Ms. Ilka Teixeira, com base, inteiramente, no livro “Prática de Morfossintaxe: Como e por que aprender análise (morfo) sintática” da autora Inez Sautchuck.
Nas aulas do terceiro semestre, começamos a utilizar este material de trabalho para os estudos em sala de aula e em casa. Vimos os capítulos um, dois e três. Já neste semestre, o quarto, vimos os capítulos quatro, cinco e seis. Para finalizar o semestre, analisaremos toda a teoria e prática que aprendemos e a seguir encontra-se um resumo do que foi aprendido, segundo o material de estudos, o livro de Inez Sautchuck.
I.
ESTUDO DOS TERMOS DA ORAÇÃO (PERÍODO SIMPLES)
Os enunciados de um texto podem ser organizados sob a forma
de: Período
simples ou composto, relação de sintática entre suas orações
tanto de uma
simples superposição ou com variados tipos de dependência,
denominados de
coordenação ou subordinação. Nas relações sintáticas
ocorridas nos períodos
simples há orações sem sujeito, mas nunca orações sem
predicado (sintagma
verbal). Para se descobrir o sujeito, temos que perguntar
“quem”? Ou “O quê”? Para o verbo da oração. Não da mesma forma se diz do
sujeito. Há inúmeros casos de orações sem sujeito, portanto não é um termo de
tamanha funcionalidade.
Da mesma forma há quem diga que sujeito é aquele que pratica
a ação
expressa pelo verbo, o que muitas vezes dificulta o
entendimento geral da
frase. O padrão sintático de construção: SVC, isto é, S=
sujeito, V= verbo, e C= complemento.
Para isso, é preciso examinar as características e as
diversas possibilidades de
manifestação do termo oracional que corresponde à posição S,
ou seja, a posição do sujeito da oração.
II.
Estudo do
Sujeito da Oração
A característica morfossintática definitiva do sujeito da
oração é a de ser
sempre de natureza substantiva, representado por um sintagma
nominal, e,
depois, a de ocupar preferencialmente a primeira posição do
SVC. Assim, em
qualquer tipo de enunciado, podemos lançar mão dessa dupla
característica e
propor um método prático de identificação do sujeito das
orações: todo termo
da oração (não preposicionado) que puder ser substituído por
um pronome reto
(ele [s], ela [s]) será sujeito. A resposta, geralmente
afirmativa, nos indicará o sujeito, ficando os termos da oração automaticamente
na ordem SVC.
Nesse método prático, devem ocorrer algumas condições
constantes:
- Todo termo não substituído deve sempre ser repetido na resposta, isto é, as respostas devem ser sempre completas;
- O pronome reto concorda, em gênero e/ou número, com o núcleo do sujeito (na verdade, com o núcleo do sintagma nominal);
- Se todo sujeito expresso na oração é sempre representado por um sintagma nominal, obviamente nenhum sintagma preposicionado poderá ser sujeito;
- O sujeito da oração é sempre representado por um sintagma autônomo.
O sujeito, quando explícito na oração, tem de ser
necessariamente um sintagma nominal:
- Com determinante + núcleo substantivo;
- Representado por palavra substantivada;
- Representado por pronome substantivo;
- Expandido a partir do núcleo substantivo e acompanhado por seus determinantes e/ou modificadores.
É comum classificar o sujeito da oração como simples,
composto, oculto (ou elíptico), indeterminado ou inexistente (ou oração sem
sujeito).
No caso do sujeito simples (SS) ocorrerá quando for possível
trocar um
sintagma nominal (com um só núcleo substantivo) por um só
pronome reto.
Nesse caso, o verbo da oração fica necessariamente apenas em
3ª pessoa do plural ou do singular, acompanhado do pronome se.
Seguindo este método, nesses casos, poderiam ser
acrescentadas ao verbo da
oração duas ou três variações de um pronome reto de 3ª
pessoa, ou seja, ele (s), ela (s), você (s).No método prático, é o caso de
orações em que não se substitui nenhum sintagma nominal da oração por pronome
reto e nem se acrescenta qualquer pronome à oração.
A função gramatical (sintática) do sujeito da oração, quando
expresso por meio
de um sintagma nominal ou omitido na forma oculta ou
indeterminada, é útil e
necessária para desempenhar papéis comunicativo-textuais
muito importantes.
Esse tipo de análise é realizado sempre a partir da fórmula
S + V (salvos os
casos em que a oração já apresenta a posição do sujeito
vazia). Nos
casos de orações sem sujeito, basta observar isoladamente o
comportamento
semântico do verbo.
Há verbos, em português, que são meramente copulativos, isto
é, servem
apenas para estabelecer uma ligação entre o sujeito e outro
termo da oração.
Esvaziados de sentido, comportam-se na oração como meros
conectores.
Para serem de ligação, os verbos devem preencher os
seguintes requisitos:
Não ter carga semântica representativa do mundo
extralinguístico;
Não apresentar sentido completo, mesmo “somados” ao seu
sujeito;
Ser acompanhados, sempre, na posição C, por um complemento
predicativo do sujeito (termo sintático de natureza adjetiva)
Um verbo significativo, por sua vez, detém toda uma carga
semântica representativa “do mundo a nossa volta” e, diferentemente dos
copulativos – ou não significativos –, não é vazio de significado.
III.
Complemento Nominal
Por constituir um sintagma interno a outro sintagma, mas ao
mesmo tempo, ser
um termo sintático obrigatório, à semelhança dos
complementos verbais de
verbos transitivos, o complemento nominal (CN) merece ser
descrito em item à
parte.
III.I. Observação da Concordância Sujeito/Predicado
Os defeitos de concordância mais frequentes ocorrem pela
falta de identificação ou confirmação de uma estrutura sujeito/verbo/predicado
no enunciado.
Sujeito é o termo da oração que serve como suporte para
afirmar algo através
do predicado.
Predicado é o termo da oração que através de um verbo
acrescenta afirmação
sobre o sujeito.
Morfema – Palavra – Sintagma – Oração (período) = Texto.
Período composto é formado por duas ou mais orações.
Duas orações são coordenadas quando tem um mesmo período.
Orações coordenadas sindéticas alternativas: ou...quer, seja...
seja.
III.II. Orações Subordinadas Substantivas, Adjetivas e
Adverbiais
Orações subordinadas levam esse nome por haver uma
dependência sintática
(além da semântica), isso significa que podem exercer
funções sintáticas peculiares ao tipo de sintagma que estão representando no
período composto.
As orações subordinadas substantivas são aquelas que possuem
a mesma função que um substantivo na estrutura sintática da frase.
Podemos ter uma oração subordinada de 6 tipos:
A subjetiva que ocupa a função de sujeito;
(Verbo de ligação + predicativo + oração subordinada
substantiva subjetiva).
A Predicativa que ocupa a função do predicativo do sujeito.
(Sujeito + verbo de ligação + oração subordinada substantiva
predicativa).
(Sujeito + verbo transitivo direto + oração subordinada
substantiva objetiva direta).
A Objetiva indireta que ocupa a função do objeto indireto.
(Sujeito + verbo transitivo indireto + oração subordinada
substantiva objetiva
indireta).
A Completiva nominal que ocupa a função de um complemento
nominal.
(Sujeito + verbo transitivo direto + objeto direto + oração
subordinada substantiva completiva nominal).
(Sujeito + verbo transitivo direto+ objeto direto+ oração
subordinada
substantiva apositiva).
Orações subordinadas adjetivas são orações que exercem a
função de um
adjetivo na oração principal.
(Sujeito + verbo de ligação + predicativo + oração
subordinada adjetiva restritiva).
(Sujeito + oração subordinada adjetiva explicativa + verbo
transitivo direto indireto + objeto direto + objeto indireto).
Orações subordinadas adverbiais temos 9 tipos de orações que
ocupam a
função de um adjunto adverbial.
Consecutiva, que é a consequência da oração principal.
Final, que indica finalidade para que aconteça a oração
principal.
Proporcional, que indica proporção.
Temporal, que localiza a oração principal em um determinado
tempo.
III. II. Paralelismo sintático
O paralelismo sintático trata-se de um mecanismo de
construção de enunciado
que permite não só melhorar a clareza da expressão escrita,
como também
acrescentar a ela um toque de pura elegância estilística.
Paralelismo se trata de uma sequência de expressões com
estrutura idêntica,
ocorre o paralelismo sintático quando a estrutura de termos
coordenados entre
si é idêntica. Sendo assim o paralelismo se trata de uma
frase bem organizada,
coerente e que seu sentido seja notado.
Para quem quiser aprofundar os conhecimentos ou ter acesso à exemplos, acesse o link abaixo e faça o download :
Trabalho completo Morfossintaxe
Grupo: Ana Flávia, Edejane, Leticia e Mainá