PLANO DE AULA
Gênero Textual: Poema.
Público – Alvo: Alunos
da 3ª série do Ensino Médio.
Disciplina: Língua
Inglesa.
Tempo de Duração: 3
aulas.
2. OBJETIVO GERAL
Possibilitar aos estudantes a compreensão e o
reconhecimento do gênero textual poema e sua derivação para a música, em língua
inglesa, estabelecendo uma relação entre a diversidade linguística e cultural e
as letras de músicas, engajando-os e conduzindo-os a aperfeiçoar o senso
crítico de leitor e ouvinte, para um melhor refinamento daquilo que se consome,
a fim de que, criticamente, possam construir significados em relação ao mundo
em que vivem.
3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
·
Identificar a relação entre o gênero textual
poema e a música;
· Relacionar a presença da arte escrita, a arte
de organizar as palavras de forma a criar um texto único e dotado de
intencionalidade, através das letras de músicas;
· Estabelecer relações com o contexto atual ao
qual o estudante está inserido;
· Induzir o estudante a interpretação crítica do
texto.
4. PROCEDIMENTOS
Aula 1
– Atividade introdutória
Será
realizada uma atividade dinâmica introdutória sobre o texto a ser abordado com
os alunos nas aulas de Língua Inglesa. A sala será organizada em grupos de 4
estudantes, levando em conta que cada grupo deve ter ao menos um estudante que
tenha um nível de inglês intermediário. Cada grupo vai receber a letra da
música em questão. Uma leitura compartilhada será realizada em cada grupo, e os
vocábulos desconhecidos por cada um serão pesquisados no dicionário e anotados
no caderno.
Logo
depois, o professor vai propor uma discussão das ideias encontradas no texto em
cada grupo e, um por um, o professor vai observar o que os estudantes
conseguiram absorver da letra, sem ainda ter escutado a música. As observações
serão anotadas pelo professor.
Aula
2 – Atividade audiovisual
A tecnologia a ser utilizada nesta
aula será a de audiovisual. O professor levará para a sala de aula o videoclipe
da música em questão. Mantendo os grupos da aula anterior, os estudantes irão
assistir ao videoclipe, legendado em inglês, e um pouco antes, cada grupo irá
receber uma folha sulfite em branco para que possam fazer as devidas anotações,
ou até mesmo desenhos sobre suas impressões do videoclipe, da música e
finalmente da mensagem que está sendo transmitida, durante a exibição.
Aula
3 – Atividade compartilhada
Após a exibição do videoclipe, o
professor vai pedir que os estudantes troquem entre si as suas anotações e
impressões, dando um tempo para que eles possam ler essas anotações e discutir
com seu grupo a respeito delas.
A
primeira discussão será levantada pelo professor para saber quais foram as
ideias divergentes e quais foram as ideias semelhantes. Outra troca de papeis é
feita e mais uma discussão também. Através desse compartilhamento, os
estudantes vão percebendo ideias e argumentos que não haviam percebido antes.
Por
fim, o professor levanta uma discussão a partir daquelas observações anotadas
por ele na aula 1, de acordo com as ideias apresentadas por cada grupo, após a
leitura do texto, sem ainda ter escutado a música e visto o videoclipe. Os
estudantes, então, percebem a importância e a validade que há no gênero textual
trabalhado, em sua derivação para a letra de música e, por complementação,
todos os seus aspectos que dão sentido e completude.
5. METODOLOGIA
Neste plano de aula, utilizaremos
como base teórica o Letramento Crítico. Segundo Lankshear (1997: 06) “o termo
letramento tem sido associado recentemente com iniciativas que estão ligadas à
transformação da consciência, e em particular à consciência política e social,
de um modo que os termos ‘leitura’ e ‘escrita’ não estão”. E para Gee, “letramento
crítico é a habilidade de justapor discursos, e verificar como discursos competitivos
formulam e reformulam elementos variados, que dão origem a perguntas e questões
sobre os interesses, objetivos e relações de poder entre e dentro de discursos”
(Gee, op. cit.: XVIII).
Contextualizando
as definições de Letramento e Letramento crítico, percebemos que todo texto, independente
do gênero, tem uma intencionalidade. Segundo Bakhtin, “[a] palavra está sempre
carregada de um conteúdo ou de um sentido ideológico ou vivencial. É assim que
compreendemos as palavras e somente reagimos àquelas que despertam em nós
ressonâncias ideológicas ou concernentes à vida” (BAKHTIN, 1988, p. 95).
As
aulas serão direcionadas para a leitura e compreensão do texto, levando em
consideração os aspectos históricos, sociais e culturais que concernem o tema
abordado no texto e o contexto ao qual foi escrito. A proposta é despertar nos
estudantes o interesse em se informar politicamente, se expressar
artisticamente, e aperfeiçoar o senso crítico perante tipos de textos que estão
sempre à disposição, literalmente, na palma da mão de qualquer jovem hoje em
dia, através da internet.
6. CONTEÚDO
Under Pressure
Queen & David Bowie
|
Under Pressure
Queen & David Bowie (tradução)
|
Pressure.
Pushing down on me.
Pressing down on you.
No man ask for.
Under pressure.
That burns a building down.
Splits a family in two.
Puts people on streets.
That's okay.
It's the terror of knowing
What the world is about.
Watching some good friends
Screaming "Let me
out!".
Pray tomorrow gets me higher.
Pressure on people, people on
streets.
Okay.
Chippin' around,
Kick my brains around the floor.
These are the days it never
rains,
But it pours.
People on streets.
People on streets.
It's the terror of knowing
What the world is about.
Watching some good friends
Screaming "Let me
out!".
Pray tomorrow gets me higher.
Pressure on people, people on
streets.
Turned away from it all like a
blind man.
Sat on a fence but it don't work.
Keep coming up with love,
But it's so slashed and torn.
Why? Why? Why?
Love, love, love, love, love.
Insanity laughs.
Under pressure we're cracking.
Can't we give ourselves one more
chance?
Why can't we give love that one
more chance?
Why can't we give love?
Give love, give love.
Give love, give love.
Give love, give love.
Give love, give love.
'Cause love's such an
old-fashioned word.
And love dares you to care for
The people on the edge of the
night.
And loves dares you to change our
way
Of caring about ourselves.
This is our last dance.
This is our last dance.
This is ourselves
Under pressure.
Under
pressure.
Pressure.
|
Pressão.
Me pressionando.
Pressionando você.
Ninguém pede isso.
Sob pressão.
Incendeia um edifício inteiro.
Divide uma família em duas.
Coloca pessoas nas ruas.
Tudo bem.
É o terror de saber
O que o mundo é.
Observando alguns bons amigos
Gritando "Deixem-me sair! ".
Rezo para que o amanhã me deixe mais animado.
Pressão sobre as pessoas, pessoas nas ruas.
Okay.
Dando pontapés por aí,
Chuto meu cérebro pelo chão.
Estes são os dias em que nunca chove,
Mas transborda.
Pessoas nas ruas.
Pessoas nas ruas.
É o terror de saber
O que o mundo é.
Observando alguns bons amigos
Gritando "Deixem-me sair! ".
Rezo para que o amanhã me deixe mais animado.
Pressão sobre as pessoas, pessoas nas ruas.
Afastei-me disto tudo como um homem cego.
Sentei num muro, mas isso não funciona.
Continuo falando de amor,
Mas ele está tão dilacerado e despedaçado.
Porquê? Porquê? Porquê?
Amor, amor, amor, amor, amor.
A insanidade ri.
Sob pressão estamos cedendo.
Não podemos dar a nós mesmos mais uma chance?
Por que não podemos dar ao amor mais uma
chance?
Por que não podemos dar amor?
Dar amor, dar amor.
Dar amor, dar amor.
Dar amor, dar amor.
Dar amor, dar amor.
Porque o amor é uma palavra tão fora de moda.
E o amor te desafia a se importar com
As pessoas no limite da noite.
E o amor desafia você a mudar nosso modo
De nos preocupar uns com os outros.
Esta é nossa última dança.
Esta é nossa última dança.
Isto somos nós
Sob pressão.
Sob pressão.
Pressão.
|
Videoclipe:
7. AVALIAÇÃO
A avaliação que será desenvolvida com os alunos
será aplicada de forma dinâmica e em duas etapas. Na primeira etapa, os alunos
serão submetidos a uma redação que terá como tema: A influência da música no
processo de entendimento e reconhecimento da sociedade em que vivemos.
As redações serão analisadas e
corrigidas pelo professor, mais tarde serão devolvidas aos seus autores, que
irão compartilhar entre si, dialogando e observando pontos importantes
abordados em cada texto. O professor irá escolher os 5 melhores textos e os
autores destes deverão reescrever de forma a contemplar a análise e correção
feita pelo professor. Os alunos deverão montar um mural onde colocarão em
destaque estes textos.
A segunda etapa será contemplada com
um debate saudável entre os alunos e o professor, finalizando as atividades. O
debate poderá ser realizado dentro da sala de aula ou ao ar livre, em alguma
dependência da escola.
REFERÊNCIAS
ASSUNÇÃO,
Cristina. Letramento Crítico e Ensino de
Inglês na Escola Pública. Disponível em: < http://www.pucsp.br/iniciacaocientifica/22encontro/artigos-premiados-21ed/CRISTINA-RODRIGUES-LAGE-DA-ASSUNCAO.pdf >
Acesso em 14 Abril 2017.
BRAHIM,
Adriana Cristina. Pedagogia Crítica,
Letramento Crítico e Leitura Crítica. Disponível em: < http://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/5376/6513 >
Acesso em 14 Abril 2017.
BURANELLO,
Eliane Cristina. A Leitura Crítica Nas Aulas
de Língua Inglesa: uma experiência com o gênero leitura em quadrinhos.
Disponível em: < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/378-4.pdf >
Acesso em 14 Abril 2017.
CORADIM,
Josimayre. Leitura Crítica em Língua
Inglesa. Disponível em: < http://www.uel.br/pessoal/sreis/pages/arquivos/2007_CORADIM_Josimayre%20Novelli_Leitura%20critica%20em%20lingua%20inglesa_monografia.pdf >
Acesso em 14 Abril 2017.
MARCUZZO,
Patrícia. O Papel da Leitura Crítica no
Ensino de Inglês como Língua Estrangeira. Disponível em: < http://coral.ufsm.br/lec/02_04/Marcuzzo.htm >
Acesso em 14 Abril 2017.
SCHLATTER,
Margarete. O Ensino de Leitura em Língua
Estrangeira na Escola: uma proposta de letramento. Disponível em: < http://www.revistas.unisinos.br/index.php/calidoscopio/article/view/4851 >
Acesso em 14 Abril 2017.
Grupo: Ana Flávia Ferreira
Edejane Paiva
Letícia Maria dos Santos
Mainá Alves do Nascimento
Perfect!!!! I loved it!!!
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